A Helicobacter pylori é uma bactéria de elevada prevalência mundial, causando infecções em que grande parte dos infectados não apresenta sintomas. Quando presentes, os principais sintomas são: gastrite, úlceras gástricas e duodenais e, em casos extremos, câncer gástrico e linfoma do tipo MALT.
O diagnóstico pode ser realizado por métodos invasivos e não invasivos. O método diagnóstico invasivo é realizado por endoscopia. Enquanto os métodos não invasivos são o teste respiratório da urease, a sorologia (pesquisa de anticorpos) e a pesquisa de antígenos nas fezes (HpSA).
Atualmente, entre os desafios para o tratamento da infecção por H. pylori está a crescente resistência desta bactéria aos antibióticos anteriormente eficazes, o que requer um acompanhamento do tratamento através de exames e, quando necessário, a modificação da estratégia terapêutica. A necessidade de monitoramento contínuo dificulta a realização com frequência da endoscopia nos pacientes, pois além de conferir maior risco a estes também é uma metodologia mais cara. As diretrizes e consensos médico-laboratoriais atuais da área vêm abordando estes temas de forma a garantir o monitoramento, tratamento e o diagnóstico seguro destas infecções.
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